* SiLeNt NeW ViBeS *

"AQUI... Aqui, desposta enfim a minha imagem, Tudo o que é jogo e tudo o que é passagem, No interior das coisas canto nua. Aqui, livre sou eu - eco da lua E dos jardins, os gestos recebidos E o tumulto dos gestos pressentidos, Aqui sou eu em tudo quanto amei. Não por aquilo que só atravessei, Não p'lo meu rumor que só perdi, Não p'los incertos actos que vivi, Mas por tudo de quanto ressoei E em cujo amor de amor me eternizei." by: Sophia de Mello Breyner Andersen *** BOAS FESTAS *** N.P.

No embalar de uma chama que consome a cera que a suporta, cria-se perante meus olhos um rasto de paz sobre a mesa que me apoia hoje a expressão ... aproveito o lume que incandeia e acendo um cigarro, ponho-me a pensar ... Winter ... Faço-me forte contra a maré que me cansei de lutar, observo-me de longe e ganho asas para voar ... apercebo-me da ilusão criada sobre os planos formados, inteiro-me do espaço que ocupo e no qual parece nada de mim restar ... fecho os olhos, cerro os dentes e dou um passo em frente, já é hora de mudar ... encontrar-me no mundo, idealizar-me em mim sem ninguem a influenciar ... duro o chão que piso, as incertezas que surgem, a solidão dos momentos que se reconhecem de outrora em companhia desejada ... incompletas se parecem as tabuas do barco que crio para sozinha navegar ... arrependimento? nulo ... cresce força interior em exploração do desconhecido ... criam-se etapas individuais como as que idealizaria jamais ... sinto-me bem! Spring ... Novos horizontes,

Inteirando-me do espaço que ocupo neste lugar, apercebo-me de todo o vazio que resta ocupar em mim ... necessidade de dar o todo como peça fundamental que descobre o ser que se esconde ... ofusca a sensibilidade, a percepção de outros que não se reveem na dadiva que se lhes oferenda ... surgem gritos ocos de sufoco por incoerencia de sentidos ... cobranças injustificadas em pedaços de tempo, fragmentos de nada ... agarram-se à razão mais obvia ambicionando escapatória de um momento unico, perdendo consciencia de tantos outros que se lhe antecedem ... compreendo, não condeno ... mas não suporto tamanha insatisfação perante tamanha falta de visão ... não seria eu se por me dar demais padecesse ... não seria mais que nada se na entrega iludisse e confundisse com sorrisos e tristeza ... tão puro e real como me apresento, sem batotas, sem segundo jogo ... não entende quem não se permite, quem é diferente ... não lamento por quem não me admite como mais que pedaço de qualquer gente ... sou q

Há pessoas e pessoas .. há vidas que se cruzam, que se vivem, que se partilham .. há memorias que permanecem e renascem no abraço que se troca .. há a união dos corpos que se reconhecem de outros tempos .. há dois olhares que tudo observam na ausencia e protegem para além de unos momentos .. há o carinho, a amizade, a cumplicidade para lá das palavras .. há o sorriso, a confidencia, a essencia de toda uma vontade .. há a distancia, a cobrança, a intolerancia na saudade .. há a lagrima que se queda, que rasga o rosto em busca de liberdade .. há corações que se tocam, que se perdem, que se embalam na memoria que resta .. há tanto mais que não se explica na presença que escaceia entre as vidas que o tempo contesta .. há intensões que se ofuscam, há pretenções que iludem .. há brilhos que se discutem no encontro de opiniões que se confundem .. há pessoas que não se esquecem, há sentimentos que embora diferente crescem .. há vidas que se bifurcam, há caminhos que se incutem .. há actitudes

Porque há palavras que tocam na mente ... perduram no tempo dormente da memória: Quando sinto que a paixão me invade ... bem ou mal deixo que dite meu destino por igual ... recuso dar espaço para outro pedaço de gente ... conservo o corpo e a alma para dar sentimento mais quente ... Há quem me lembre que a vida fascina ... que é mais longa quando sentida ... há quem me diga que o amor não é uno ... que a partilha deve ser uma constante na vida. Porque ha palavras que me elevam do chão ... chegam de baixo mas puxam-me a mão: Quando me pesam os olhos recusando-se ao céu ... cabeça tremula, sentimento de culpa, desilusão ... lágrimas pendentes de um coração em desespero ... temendo perder-se no vazio que resta de uma história sem volta. Há quem não permita que me quede em vão ... lembra-me que a grandiosidade do ser não se mede pelo que se ama ... mas sim pela qualidade do amor que recebe de todos os que rodeiam. Porque há palavras que são mais que palavras ... envolvem sentimento, inte

Actos, palavras, sentimentos confusos ... pedaços de gente que se espalha no chão ... observar nos olhos amargos a desilusão que impera sobre tudo o que restava de riquesa no coração ... é sentir que um erro acarta mais que um só castigo ... é auto-punir a alma que perante tal embaraço não se sabe exprimir ... perder o sentido á vida por um unico momento em que falhei ... querer libertar a culpa de um coração que se inunda de rancor por sentir que nesta batalha fui só eu que não lutei ... estremece-me o corpo temendo o acordar ... o dormir para esquecer é sensato mas não tenho porque me poupar ... a primeira vez na vida que encontrei motivo para sonhar mais alto, voei por caminhos incertos e me quedo hoje sem forças para me levantar ... a cada instante que passa o sentimento absorve-me os sentidos ... imóvel, impavida, aguardando o destino que me ditas ... nada exigo, em nada me protejo, sem armas em defesa, somente o ser em arrependimento invadido ... aqui me quedo no chão em frente .

Ergo-me de entre lençois quentes pela presença tão desejada ... com pedaço de frio, com pedaço de solidão, com pedaço de nada ... levanto o corpo dormente pela duvida constante de quem teme ... fervilha um coração que sente envolto na mente que se perde ... observo ao longe o corpo caiado, embalado em sono profundo, em sonhos encantado ... vontade de aproximação, procurar o conforto, partilhar o espaço desse nosso leito confinado ... mas perdura a incerteza do que os olhos não contam ... preocupa-me a frieza dos momentos que não se encontram ... perco o sono e ponho-me a pensar, em que tamanho seria meu azar se não te tivesse hoje aqui ... mas ergui-me mesmo assim ... perdida em pensamentos que me atormentam ... encobertos pela tipica resposta de tranquilidade, temendo aprofundar assuntos mais crus ... vou-me enganando assim ... voando com as asas que so fazem parte de mim ... não sei como me dar a incertezas ... crio-as, consumo-as, consolido-as e mato-as num processo natural ... cons

Faz-se silencio por instantes ... pausa de pensamentos de uma mente que se exausta ... descobrem-se espaços vazios por entre olhares que condenam ... envolvo-me e unifico todos os motivos de sentir, em mim mesma ... retrocedo no tempo, vejo e sinto que nada mudou ... mesma face, mesmos principios, mesma presença de ser ... pequena ... surgem duvidas existenciais de alguém que se entendia diferente ... matam-se espectativas irreais de alteração de gente ... elevo-me em sentimentos que me ofuscam, que me comandam ... perco o trilho a caminhos que outrora não seriam proposta exigente ... fecho os olhos, desvio o olhar, acomodo-me a sentir o que o presente me oferenda tão intensamente ... não avisto em frente nem procuro poiso estável em realidade diferente ... sinto, vivo, agarro-me ao sentir que se entranha a cada momento ... sonhando ... com algo perfeito que me conduza a transcendencia ... embriagada pelo olhar que me invade, pela presença que se reconhece, pelo conforto que oferece ..

Ar e terra ... Sol e Mar ... elementos impares que complementam o olhar ... O olhar mais que a direito ... Um abstracto olhar para dentro ... Sentir num corpo dormente a prisão de uma alma em fuga ... Chorar lágrimas secas, gritar sonoros mudos ... Quando sonho e me agarras ... Quando voo e me puxas á terra ... Cobranças injustificadas, sentimentos nebulados pela guerra ... Aí se encontra o equilibrio, na magua de não sermos iguais ... Aí avistamos futuro digno, de quem sonha e de quem se prende á duplicidade de um mundo que não nos dá mais ... Perco-me num voo sem rumo, encontras-me em trilhos esquecidos por entre teus caminhos confusos ... És terra que me fascina sob um sol que nos elumina ... Sou ar que paira, que navega por mares que só quem sonha conhece seu embalar ... Voa comigo mais um pouco ... Deixa que te mostre os encantos para além das nuvens que avistas do teu lugar ... Voltarei contigo, daqui a pouco, para o chão a que me queres agarrar ... Não condeno a tua preferencia

De tão grandes que se parecem os corpos que tão minusculos se reconhecem as almas ... variados são os uniformes dos espiritos que atormentam a passagem de quem apenas quer vingar ... vencer na vida numa passagem sem tormentas, num jogo simples, sem falsas partidas ... inconscientes se movem em trapos, ignorando forças que deixam de existir e se fortificam em quem não lhes tem direito ... ao longe, observo, medito, penso ... muito pouco faz sentido mas não seria mais que nada se assim não fosse ... limitamos a vida a espaços curvos, passagens estreitas onde só passa quem se molda aquela forma ... eu? eu sinto-me estanque num corpo que me envolve num Ser imutável ... nada se molda á minha forma, não me permito encaixar onde não pertenço ... dificulto a viagem e adquiro-o como facto pessoal, mas não serei lenha para canhão ... não me permito entrar em fila sistematizada, sem sonhos, sem ambição, sem nada ... visualizo criar um mundo meu, olhar para onde se me virarem os olhos, ser livre

Outrora em partilha de dois olhares que se compreendem e se protegem, escrevi uma história ... coloquei-me num mundo que para mim criara procurando entender o significado que dou a vida através da caracterização e exploração de itens simbolicos ... envolvi-me num jogo de faz de conta, entre gargalhadas e sonhos que encobriram naquela noite o momento ... em teorias de psicanalise, descubri-me mais um pouco contigo ... sorrimos juntas no reconhecimento ... partilho hoje minha história para quem a quiser ouvir e ineterpretar ... porque faz parte de mim, porque é um momento a recordar. " Caminhado no deserto ... Encontro uma caixa ... tamanho médio, cor castanha corroida pelo sol torrido que me queima a pele ... olho, penso, levo-a comigo ... pode ser útil na minha caminhada, para guardar outras coisas, para me proteger durante as tempestades de areia, ou simplesmente para me acompanhar nesta viagem solitária. Encontro uma caneca de metal a cintilar sob a areia, pego nela, está quente

Numa noite sem lua perco o rumo ... queimo-me nas axas de um fogo mal ardido, de uma fogueira que se consome na ausencia de calor ... sinto-me frágil, parada de frente para uma encruzilhada que me absorve todos os sentidos ... o relógio prende-se á imagem, irrita com a cadencia dos ponteiros que me apressam a decisão ... move o chão que me segura, aproxima-me mesmo que estagnada dessa tal encruzilhada que nunca sonhei enfrentar ... possivel fosse pararia o tempo, faria uma pausa nesta sequencia e desenharia minha propria cadência ... talvez assim não me sentisse tão fora de tempo, tão descentrada ... mas não, o relógio não pára, e intensifica o trautear dos ponteiros que ja mais parece que brincam com o meu destino ... é tempo de me decidir, é tempo de mudar de rumo ... talvez fechar os olhos, dar um passo em frente e banir toda e qualquer tomada de decisão ... seria tão mais facil, não ter de escolher ... que me fosse imposto um rumo a seguir, que mais rotundas houvesse banindo todas

Existem coisas que não sabemos explicar mas que sentimos tanto em nós, que ignoramos dar-lhe a razão de que padece ... é isto que penso do que sinto, cresceu tão rápido dentro de mim que quase me faltam as palavras para a explicar. Nunca tal me tinha acontecido, não saber expressar liricamente o que sinto, mas deste a volta ao meu mundo, as palavras que solto em papel deixaram de encaixar, saem-me aleatórias e por muito belo que seja o resultado final sinto sempre que disse pouco. V ejo-me, agora, na necessidade de explorar novos vocabulários, novos dialectos que me completem o dialogo. Mas não é fácil, existem poucas palavras para definir. Numa única palavra tento guardar toda a beleza do que quero fazer sentir na pele, mas expludo cada silaba por exaustar o sentido que lhe quero dar. As palavras já não chegam, são pequenas, são ínfimas manobras de caligrafia que se mostram insuficientes para contemplar o olhar. Mereces tanto mais, quero dar tanto mais. Não é fácil. Procuro então, dar

Sentada numa qualquer esquina sozinha... recolho-me em mim, encontro-te a ti... em memórias e saudade, entrego-me hoje à vontade de estar aqui... perdida e encontrada numa noite estrelada, pensando em ti... sob uma briza fresca que me arrepia, o céu em luz que me ilumina, as pessoas que passam e que me olham em admiração... vêem uma menina aqui largada, num passeio junto á estrada, imprimindo nesta mensagem seu coração... não é demencia, tento explicar, mas ninguem entende o meu olhar... só tu perceberias, ao passar, qué é de amor que estão a falar... encosto-me para trás, não quero saber, deixo-os falar... vou focar agora o céu, pois sei que este não me vai julgar... a lua quase cheia brinda o momento, está linda ali colada ao manto negro que em seu redor brilha... está tão só quanto eu pois o seu sol tambem fugiu... brilha agora em outras terras mas tambem ela não desistiu... sabe que chegará o dia, que em eclipse se juntaram e nem que por um só momento, um beijo partilharam... volto

** Pour toi, je me permets a la poésie au-delà frontières... rechercher dans les dialectes inconnus, le sentiment qui me remplit... je ne crains point, car je sais que l'amour est reconnu quand même! ** .. . Meet me in outer space... you're far away but the sky you see, i see the same... there we can spend the night watching the earth chase... we can blame the moon for our hearts flame. Cant you see? Everyone is running for someplace... They look for another to let them be... luckely i'v found you in my embrace... i felt your arms holding tight, deep into me. Now there's nothing here for me to see... you're not around, my eyes dont bright... just hold my hand and come with me... lets cross together into the starlight. I'll tell the moon we are in love... show her our spells, our fantasy... she'll show us a place up above... to stay this night and share our dream. So have no fear and hold me tight... follow me into were only dreams can be... and lets be a

* My family, my everything * ... Outrora numa noite em que os ceus brilharam, partilhou-se o amor em seis presenças que não esquecem... sorrisos de cumplicidade, talismãs de vontade nos abraços sentidos... brindamos juntos ao erguer de um sol de nova lua, findando mais um ciclo e renovando sonhos num unico tocar de copos... palavras foram seis que exprimiram quais os sonhos ensaiados... REVELAÇAO seria a minha, que fluiu entre olhares pasmados, não entenderam o que dizia mas abraçaram como propriedade... tremi por instantes num sorriso que esboçara, senti me relutante mas só dissera minha verdade... passou ao lado como previra, nem momento seria para a desembrulhar, entendi que tal e todos sorriram, perdidos em curiosidade... nessa noite viveu-se uma experiencia que em outros tempos não existiu... seis laços de sangue, olhando o céu em cor abraçados naquela praça... pediram-se ao vento os seis desejos, de passa em passa adocidada... sentiu-se o sentimento de, na face, o beijo, que p

Como que por obra de um qualquer destino se cruzaram dois caminhos... pela inconstancia de acontecimentos se estranhou a face, se admirou a presença, se sentiu a distância desconfiada de quem reconhece mas não se entrega... outrora noutro espaço comum, rodeadas agora de corpos vibrantes, explosão de luzes, cruzaram-se os olhares, um sorriso acanhado em comprimento, dois beijos na face, somente outro momento... mais tarde em semelhante ambiente, o reencontro de palavras que não haviam sido trocadas, o partilhar de gargalhadas, a latencia de dois corações que não batem em conjunto mas se entregam em intensões de indule pura... tempo para pensar, para relembrar, para combinar outro encontro que permitisse o reconhecimento das almas, das mentes... culminou na fusão dos corpos, na partilha de um beijo, na extravagancia de dois olhares que se tornaram unos por momentos... surgiu a paixão fervente no peito, aquela que se entranha e se alastra na dualidade dos corpos e se unifica no sentimento

Encosto a porta de mansinho, anulo a hipotese de um adeus... prendo-me ao mermúrio de uma esquina que cruzou teus caminhos com os meus... esta abana, esta treme por se encostar em briza de tempo e em fragmentos de contentamento... não se fecha, está segura á experança de um retorno, de um renovado encontro, nesta esquina ou noutra menos escura... um adeus a cerraria em chaves de sete voltas, meu coração partiria muito mais que fechar outras portas... um até já foi o mais sensato para quem almeja o reencontro, foi um adeus no presente e um olá num futuro ponto... assim nos despedimos, com a certeza de uma vontade e a ligação que partilhamos deixa agora restia de saudade... brilho hoje com nova luz, porque em ti encontrei meu foco, aguardo com minha porta entreaberta, para que apesar da distância, da experança viva contigo bem pertinho... bem juntinho... no meu peito! Não esqueço! =*) N.P.

Olhos de amêndoa em água perdidos... inundados pelo que sentem e não vêem, pelo que procuram e não reflectem... continuam brilhando em torno de imagens que somente neles se prendem... iludindo a mente do ser, que por eles se representa. Falariam, se pudessem, e contar-te-iam as histórias... embrulhavam-nas em memórias e transportavam-te para um mundo de estranhos sabores... mostrar-te-iam por cada um, brilho em tom diferente... entenderias que são olhos usados pela desilusão... e que estão, exaustivamente, cansados de beber em fontes secas. Mas a mim nada me contam... apenas me fazem sentir tudo mais forte, tudo mais presente... questionam o que vejo e empurram-me por caminhos implacáveis... rumam-me em direcções que não avistam saída diferente... Temo! Outros são, olhos de água em amêndoa envolvidos... olhos que jamais cruzara, que não sentira, que outrora não permitiam meu olhar mais exigente... afundados em sonhos que me ofuscam em desejo de partilha, em necessidade de mudança. De m

Particularmente só... Remembering you, remembering me! Intenso, quando dizer tão pouco responde a tanto... é pequeno o rasto que o tempo de ti em mim guardou... foi confinado o espaço a que a noite nos reservou... fechei os olhos, vi e senti tudo o que a pouca confidencia prometera. Autênticamente, só... Remembering you, remembering me! Um sorriso, duas palavras, o toque subtil de mãos que se estranham... procuro um refúgio, um local para esperar. Estranhamente, só... Remembering you, remembering me! Fechada em mim, forçosamente imóvel... aguardando certezas, fugindo de receios, partilhando tão pouco do que pretendo. Estupidamente, só... Remembering you, remembering me! Por sentir, por te ver, por saber que me vais devastar... carência do sentido obvio que me faria tentar... temo, gosto, sinto mas não aposto... resta encontrar em mim o local ideal para te esperar. Ansiosamente, só... Remembering you, remembering me! N.P.

"Aconteça o que acontecer será sempre a vida." ... Partilham-se histórias, memórias, ilusões... confessão-se fantasias, caprichos, pecados dominados por frustrações... e m palavras e gestos dominados pelo momento que se vai consumindo numa conversa, efectiva, a dois. São acções e opiniões de mentes diferentes que fluem num só rumo... meros fragmentos, peças de mais estravagantes feitios, que se vão libertando de dois seres que coabitam num so momento... Sou eu e és tu agora... num segmento de instantes que materializam a unicidade de uma rara realidade em comum... Tudo o que dela se retira potencializa alterar o sentido de toda uma vida... enquanto, constitui e complementa o ser que anseia por se moldar... são, por isso, mais que meras partilhas... são pequenos diamantes que se prendem e adaptam á criação do próximo... Restava sentir os gestos, os sorrisos, a dupla troca de sentidos... ou a insegurança, a indiferença, a brutalidade da simples ausência... Seria qualquer uma m

Porque os amigos servem mais do que para "apanhar os cacos", dou-te hoje um carinho... em troca peço-te, apenas, que ergas a cabeça e me mostres o teu sorriso mais rasgado... Hoje quero-te garantir que mesmo quando tudo parece desmoronar, alguem te lembra.. não estás sozinha! *JUST SMILE* N.P.

Ao cair a noite escura e fria, fechei os olhos entrei num mundo de fantasia... Entreguei à dança a alma pura, à criança a vontade que padecia... V em comigo e faz de conta, esquece tudo o que não importa e partilha, amor... Somos hoje leves contra o vento, vagueando neste e outro momento, somos o que imaginares, o que tiver mais sabor... O abraço, beijo e carinho, abrem faixas, são caminho... Actos brancos, genuinos, retoques da alma que desenham o que os lábios se acanham a dizer... Dá-me a mão devagarinho, acredita e confia... Salta comigo, brinca, chora, não somos duas mas uma agora... Vem comigo, faz de conta, que a distancia se baniu... Foi vergonha, ela assistiu... À força, à vontade, à persistencia na verdade... De viver, de sentir... Mesmo que neste sonho de faz de conta... O nosso amor em liberdade! N.P.

Sinto meus olhos a secar, encerram lentamente o meu olhar... Agora de corpo estendido sobre o colchão, sinto o corpo dorido e em submissão... Respiro fundo para me enteirar do espaço que sobra, que falta ocupar... Procuro em volta e tu não estás... Mais uma noite que a meu lado não ocupas o teu lugar... Resta-me adormecer, deixar o sonho controlar... Ter esperança que algures sob a luz da lua, te consiga encontrar! N.P.

"É a sonhar que se criam seres maiores, a ambição de alcançar um sonho é o que nos projecta para as mais belas viagens da vida." ... São mais que palavras que me saem da boca, são intensões orientadas para tocar o proximo... é inato, de projecção natural, digo-te o que sinto e á medida que vou projectando parte de mim, absorvo as vivências de quem me rodeia... tenho visto renovado brilho nos teus olhos... a aura que hoje apresentas ilumina-se em tons que jamais em ti presenciara... tens um sonho e corres... nada mais belo... entre incertezas e inseguranças partes, procuras, ambicionas... simplesmente porque a vontade racional de alguem que deseja se orienta nesse sentido, e não há porque contrariar... é um sonho... mais um sonho entre tantos outros que nos inundam a vida... entrega-te á certeza que alcançarás algo especial... a experiencia da viagem, o reconhecimento de ti própria em busca de um final feliz, o culminar em extase do sonho quando alcançado... seja qual for o re

Vagueando pelo tempo que me leva de encontro a inumeras pessoas e encruzilhadas, tento absorver o que se me apresenta de mais belo... procuro incansavelmente sentir a pureza das coisas, dos gestos e das palavras que surgem nos mais variados contextos e definições... por momentos vou sorrindo a cada sensação, como que se adquirisse riquesa de grandes tamanhos... INGENIUDADE ... compreendo que quase se torne ridiculo não pôr sequer a hipotese de existir maldade, desconfiança, mentira, falsidade... sei que quase parece impossivel esperar uma reacção de indole pura a uma acção intensionada nesse mesmo conceito... mas não sou eu a chave de toda esta precariedade... nem tampouco pretendo ser... contudo reconheço esta realidade no meu tempo, no que me rodeia... nada é o que parece... nada é o que se mostra ser... e por isso ninguem consegue ser o que efectivamente pretende... é algo doentio, mas tomo consciencia de um facto que a muitos parece não tocar... assim, e mesmo sabendo que o proprio

Quente, quente é o corpo que arde em desejo... ferve a gota de suor, a lagrima que dele brota. Quente que se consome numa dança mistica de 2 corpos, que se fundem e confudem no abraço e no beijo. Quente é o vibrar que ambos sentem, o gemer que ambos prendem, é o prazer que os conforta... é a cama que os acolhe, o momento que os envolve, o suspiro que finda o desejo. É quente quando surge o sentimento que o suporta... dando-lhe novo recomeço, com um simples e doce beijo... Quente! N.P.

De cada queda que dei ao longo da vida retirei pedaço do que sou hoje... não pelo acto de cair e tocar o chão, mas sim pela viagem de ascenção... nunca é igual, a força, a velocidade, a consequencia da queda... mas de todas as vezes coexistiu um promenor em comum... ergui-me! Hoje relembro e sorrio, as quedas tendem a parecer menos dolorosas... levanto-me agora com mais certeza... que certo dia cairei novamente... mas será só e simplesmente a oportunidade de viver... um diferente novo erguer! N.P.

Ergue-se sobre uma plataforma negra, por entre luzes e cores um corpo balouçando ao som da música que se faz soar... observo ao longe a fluidez com que dança, o sorriso que promete, a sombra que cria a sua volta... tudo o resto passa a ser nada, so tu e teu reflexo no centro da pista me cativam o olhar... dou um gole no calice que me humedece a garganta, ganho forças para juntar nossas sombras mas retraio-me... sinto-me presa ao chão, meus pés não obedecem a minha vontade, fico imóvel... que poder é este que anula meus impulsos? foi feitiço que se libertou hoje sobre mim, que me fez olhar de forma que nem eu entendo... perdida por uma desilusão encontrei melhor opção onde recai hoje pedaço de ti... surpiro e revejo, os passos que não dei, as sombras com quem dancei, os olhares que cruzei... e nada... nada me dizem hoje que te relembro... pouco ou nada te conheço, é simples ilusão de sentimentos... foram olhares cruzados e não trocados, sorrisos perdidos e não partilhados... cruel esta

Porque ao longo da vida me cruzei com inumeras pessoas que marcam, que me tocam, que deixaram marcas sobre o corpo e a alma e se perderam na corrente de multidão que se ergue hoje á minha volta... Porque existem pessoas que me olham, que sorriem, que gritam sem fazer soar qualquer som... Porque acredito que existe tamanho sentimento... I'll wait for my can't be moved...Person! N.P.

Dou um passo em frente, ergo meus olhos e pouso-os sobre o horizonte... pergunto-me: Onde pará? Onde está? Onde começa a felicidade que, também, eu estou destinada encontrar? ... Sorrio ... meus olhos brilham espelhando os raios de luz que os ofuscam, sinto briza fresca na pele, absorvo e consumo-me nas emoções que sente meu corpo... compreendo que é mera extravagancia ambicionar uma felicidade que transcenda... Apercebo-me que enquanto espero por encontrar o inicio dessa felicidade, vou-me perdendo no tempo, privando-me ao deleite da felicidade que já possuo... estou viva, sou feliz! Porém, tenho o dom de a aumentar ou por-lhe um fim... são opções, possibilidades restritas a momentos que sem querer tudo mudam... ao seu fim ergue-se em novos tons, por diferentes prismas, com outras cores, mas é apenas outra versão da minha vida, e portanto, da minha felicidade! Como que uma segunda oportunidade...não para A atingir, mas para aumentar a que já experencio... concluo que a eterna demanda

Porque o ser humano é complexo e incompleto, também eu preciso de alguem que me complemente...que comigo partilhe, que ria, que chore, que viva intensamente o bom e mau que advem da cumplicidade entre dois seres... Nada mais belo do que ser parte de alguém, que sentir que a mera existencia faz a diferença no coração de outrem... I could use somebody... Mas não tenho pressa, não procuro ninguem, sei que mais tarde ou mais cedo, simplesmente, aparecerá! Somebody like you .... Somebody! N.P.

Sem outra expressão que melhor defina o estado de espírito actual, eu apenas quero ser eu e que me deixem voar, explorar o mundo que se me apresenta... Nada mudou, mas ganhei novo olhar, uma prespectiva de vida diferente, renovei a minha existencia... Just let me be ME!! * PEACE * N.P.

Há quem viva eternamente na memória de quem fica. Este tributo a Amália Rodrigues pela voz da mais bela Sónia Tavares (The Gift) é um optimo exemplar da imortalidade de quem ousa fincar a sua passagem por este mundo. E quem mais do que Amália Rodrigues para ser relembrada de outros e para todos os tempos. Brilhante! N.P.