Just Know!

Amo-te!
Num amor tão meu que não creio saber chamar-lhe amor.
De tanto amor se fez como se desfez, até sò restar um sonho improvável.
E do tempo arranco-lhe as escamas, as cinzas enriquecidas pela saudade, mas nao sangra.
Nao escoa.
Nao nada.
Por isso sei que te amo.
Num amor tao meu quanto livre de ser o que simplesmente é.
Reconhecendo-o de então, num presente agora dormentemente tranquilizado pelo excesso de certezas.
Sendo irrefutável aquela que maior certeza me garante: Amei-te, Amo-te e Amar-te-ei...ainda que não sabendo se foi, é e será Amor!

N.P.

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