Mensagens

A mostrar mensagens de 2011

Sei de mim !

Sopra dormente como pranto de nada, a calma crescente de tal coisa fechada. Enigma sublime, de olhos rasgados, sorriso confuso nos caminhos cruzados. Será brio de gente? Cultura, patente? Temo por não conhecer, o silencio na ansia por algo que, talvez, não venha a querer. Retraio-me pela ausencia de saber, na vida a exigencia do que quer e vai requerer. A verdade é que: Sei de mim o que deixo saber, e ainda assim, muito pouco confesso. Reconheço-me nos traços da gente que passa, nos sonhos trocados por sonhos de uma outra força . Reencontro-me, as vezes, em pequenos momentos de nitidez, entre a tragédia do momento e o retorno á sensatez. Mas nada me convece que, de mim, sei mais do que realmente sei, nada me ilude que o que sou é, somente, o fruto de tudo ao que me dei. E então, surgem questões que perduram no sonho de, mim, infima gente, entranham-se e fervem na pele como que num calor dormente. Fico-me e aguardo? Lanço-me e alcanço? A inercia do corpo n